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Organizações de quatro países se unem para criar maior corredor de vida selvagem da América do Sul
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“Se a onça-pintada retorna, tudo o mais pode retornar também… os rios, as florestas, as pessoas e o futuro.” Com esse simbolismo, quatro organizações ambientais lançaram o Jaguar Rivers, o maior corredor de vida selvagem já planejado na América do Sul.

A iniciativa busca proteger e reconectar ecossistemas em uma área de 2,5 milhões de km², quase o dobro do tamanho do Alasca, abrangendo Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

O projeto foi lançado oficialmente durante a Climate Week, em Nova York, e nasce da união entre Onçafari (Brasil), Fundación Rewilding Argentina, Fundación Bertoni (Paraguai) e Nativa Bolivia.

O principal objetivo é restaurar paisagens fragmentadas e permitir que espécies como onças-pintadas, antas, ariranhas e cervos possam viver em ambientes contínuos e seguros.

Os rios da Bacia do Paraná são o eixo central da proposta, funcionando como corredores naturais que conectam áreas protegidas e possibilitam o deslocamento de populações animais que hoje estão isoladas.

Segundo os idealizadores, as ações estão estruturadas em cinco frentes: criação de áreas protegidas, implementação de zonas de convivência sustentável entre humanos e animais, restauração de fragmentos que funcionem como pontos de passagem, recuperação de rios e matas ciliares e construção de uma governança internacional que envolva governos, comunidades locais e instituições científicas.

O projeto tem duração prevista de 20 anos e já conta com um orçamento inicial de 80 milhões de dólares para os três primeiros anos.

Para os defensores da vida selvagem, o Jaguar Rivers representa muito mais do que salvar espécies isoladas.

Ele busca restaurar funções ecológicas essenciais, fortalecer a resiliência climática e promover o equilíbrio natural. A onça-pintada, escolhida como símbolo do corredor, é considerada uma espécie guarda-chuva, o que significa que proteger seu habitat beneficia inúmeras outras formas de vida.

Além disso, rios e florestas recuperados garantem água limpa, regulação climática, fertilidade do solo e equilíbrio ambiental, impactando positivamente tanto os animais quanto as populações humanas.

O Jaguar Rivers reforça que animais não são recursos, mas sujeitos de vida que têm direito a existir em liberdade.

Em tempos de crise climática e destruição acelerada da biodiversidade, a cooperação entre países e organizações traz esperança.

Se alcançar seus objetivos, o projeto poderá se tornar um modelo global de preservação, lembrando que proteger a onça é também proteger os rios, as florestas e o futuro de todos.

Fonte:ANDA

   
       
 
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